sábado, 17 de março de 2012

Indignação

        Estive um tempo sem postar nada pois tive as últimas semanas bem corridas. Participei de dois processos seletivos para pós-graduações na UFRJ: uma em Ensino de Geografia, na Faculdade de Educação e outra em Geologia do Quaternário, no Museu Nacional. Fui aprovada em ambos, GRAÇAS À DEUS, mas optei por cursar apenas a do Museu Nacional, uma vez que escrever duas monografias no mesmo período, sobre assuntos tão diferentes é uma tarefa hercúlea demais pros meus padrões. Entretanto, não estou aqui para falar de mim, e sim para publicar um texto escrito pelo Campinense (Antônio de Araújo), escritor brasileiro que integra a Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Demorei dois meses para publicá-lo, mas ele permanece atual, frente à recente expulsão dos bombeiros, que lutaram publicamente pelos direitos da categoria, da corporação; os conflitos entre o recém criado Sudão do Sul e o Sudão, por reservas de petróleo; e a submissão do governo brasileiro à FIFA ao confirmar que permitirá a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa. Cada dia que sento frente à TV para assistir à um telejornal, saio de lá mais indignada e incrédula com a capacidade do povo brasileiro de votar em pessoas tão mau caráter. Porque político mau caráter é pleonasmo.

Segurança Nacional 13/01/2012

        Eis aí um assunto muito complexo para as pessoas de pouca instrução que devido serem vítimas de um ensino de má qualidade - fruto da desigualdade social - não adquiriram uma visão crítica nem são estimuladas a serem patriotas.
        Não devemos praticar xenofobismo, mas, também não abraçar o xenofilismo.
        Quando trato de assunto desta natureza alerto que quem domina culturalmente domina totalmente.
        Todo leigo sabe que a segurança nacional é tarefa das Forças Armadas, mas, uma sociedade consciente pode fazer o papel de coadjuvante observando pessoas estranhas passando-se por pregadores da Palavra de Deus quando a finalidade é a espionagem.
        Foi usando o nome de Deus que em 1964 depuseram João Goulart: Primeiro amedrontaram o povo com o fantasma do comunismo, depois, veio para cá um padre americano e lançou "A Marcha com Deus Pela Liberdade". Liberdade para a conspiração.
        Penetraram nos meios sindicais e transformaram os sindicalistas em Massa de Manobra levando-os a extrapolarem os limites para causar o caos e justificar que os militares tinham que depor o Governo que estava pondo em risco a democracia e a nossa própria soberania, pois, o Regime Mascovita ameaçava o Brasil quando na realidade o que estava se passando é que o país dava os promeiros passos na senda do progresso resultante da política de JK com seu Plano de Metas Cinqüenta anos em cinco. Como os Estados Unidos não querem que seus satélites sejam metamorfoseados a ponto de produzir luz própria usam todas as  artimanhas possíveis para fazer das cabeças dos brasileiros uma espécia de bateria que tem que ser abastecida pela fonte do serviço de espionagem (a CIA). Os que não se dão ao trabalho de matutar aceitam isso passivamente, é o caso da burguesia brasileira que se sente feliz por dar banquete com restos de mesa da elite americana. Nossa imprensa também está comprometida com as multinacionais de lá e de outras nações capitalistas. Dizem que brasileiro não tem memória, mas, eu lembro muito bem que os jornais da época contribuíram muito para o golpe tomar forma, só a Última Hora ficou do lado do governo, não agüentando a pressão acabou falindo.
        Pelo andar da carruagem os meios de comunicação não mudaram, então, a segurança brasileira não está tão segura diante de homens que procedem como porta-vozes de quem nos ameaçam.
        Na minha avaliação segurança nacional tem a ver com saúde, boa qualidade de vida porque quem não se encontra saudável dependendo da gravidade do problema tem dificuldade em raciocinar e sem qualidade de vida pode vender seus préstimos ao inimigo.
        Quem pode garantir que a Amazônia não corre risco e o Pré-Sal?
        É bem recente o pretexto para justificar a invasão do Iraque (Armas de Destruição) quando na realidade o petróleo é que foi a principal meta.
        Também assassinaram o Presidente da Líbia acusando-o de ditador, outra coincidência a Líbia também possui muito petróleo.
        Aqui no Brasil Getúlio criou a Petrobras em 1953 no ano seguinte levaram-no ao suicídio. Assim de pretexto em pretexto desestabilizaram o Brasil politicamente falando, pois, com a globalização não temos condição de ver nossas estatais investindo em pesquisas e na produção de todods os maquinários que precisamos para o progresso do país, em muitos casos nem peças de reposição fabricamos, então repito: corremos sério risco caso haja um ataque ao nosso solo. Caso aconteça esse ataque de que lado ficarão as ONGs se o protótipo foi gerado numa proveta americana tendo como obstetra um membro da família Rockefeller?

Campinense

* A forma como o texto foi escrito segue fielmente o original cunhado pelo autor.
 


sábado, 3 de março de 2012

Momentos pinçados 4/2012

        Dia 28/02 fui a Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ) com Ulisses para ver as exposições da Tarsila do Amaral e dos Irmãos Campana. O que parecia um simples passeio, virou uma tarde super divertida, interessante e surpreendente!
        Começou com o bolinho de nozes absurdo que vende na cafeteria do CCBB. Em seguida, partimos pro segundo andar para a exposição da Tarsila. Sinceramente...não fizeram jus a grande pintora e mulher que ela foi... As obras não receberam uma iluminação adequada, que as valorizasse; os objetos pessoais não eram acompanhados de legendas esclarecendo, por exemplo, quem eram as pessoas nas fotos; não havia um histórico da pintora. Penso que uma exposição tão pouco recorrente deveria ter sido organizada com mais esmero. Sei que o curador quis conferir um ar mais intimista e dar preferência às experiências pessoais da artista, mas nem isso foi feito satisfatoriamente. Entretanto, a exposição ainda vale a pena pelas telas e pela pessoa que ela foi. Além disso, está exposto um verdadeiro scrapbook que pertenceu à Tarsila, o qual era utilizado como diário de viagens. Bem interessante!
          Nos dirigimos ao primeiro andar e adentramos a exposição dos artefatos desenvolvidos pelos Irmãos Campana. Um arraso! Objetos de design superinventivos, os quais te deixam com a vontade de pegar, sentar, deitar... Já essa mostra dava o devido valor às obras, através da iluminação e do posicionamento sobre tablados. Ainda tivemos a feliz surpresa de encontrar o próprio Humberto Campana lá.
          Por último, subimos ao quarto andar, onde visitamos as exposições permanentes sobre o dinheiro e a história do Banco do Brasil. A primeira conta com um acervo riquíssimo, que vai desde dobrões de centenas de anos à balas de troco! Tudo devidamente organizado, iluminado e explicadinho. E como eu não poderia deixar de notar, o numismata ao qual pertenceu grande parte da coleção, organizou alguns scrapbooks, onde "decalcava" as moedas que possuia e escrevia informações sobre elas. Tudo num capricho que só vendo... A segunda consiste em peças de mobiliário recolhidas de diversas agências antigas, como tinteiros, máquinas de calcular e lustres de prata com cristal maiores do que eu! Tudo organizado de forma a representar o ambiente real das agências no passado.
        Por fim, você pode passar no setor educativo e pegar o folder da mostra dos Irmãos Campana, que traz informações sobre a história do design e da Tarsila do Amaral, que contém miniaturas em alta resolução das principais obras expostas.


Não pode tirar foto no Museu!!!! Mas, ao lado de uma cadeira que você pode até encostar, que mal tem?



        Recomendo esse tour pela história que, além de ser agradabilíssimo, ainda instrui e, o melhor, não custa nada, nem uma balinha!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Momento tiete!

        Passeando pela net, dei um pulo no blog da Mila da Scrapcenter e, para minha surpresa, li meu nome numa postagem! Dá uma olhada:

 


        Fiquei felicíssima! Essa postagem é referente à aula onde executamos um projeto lindo da Mila de mini em canvas. Resolvi modificar um pouco e personalizar o meu e ela lembrou disso. OBRIGADA PELO CARINHO E PELA ATENÇÃO, MILA! Isso mostra o cuidado dessa excelente scrapper com as alunas/clientes.
        Amanhã posto uma foto do meu álbum.

Até lá!