segunda-feira, 30 de maio de 2011

Scrap Extravagance!!!!!!!!

É amanhã!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Embarco ao meio-dia para o Extravagance. Estou contando os minutos.

Doida para ver tudo que vou ganhar, conhecer novas pessoas, curtir muito scrap com minha amiga Albéria...

Até a volta!

PS.: Quem sabe arrumo um tempinho e posto algumas fotos durante o evento!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amanda Gurgel

       Criei esse blog para falar do que me faz feliz: scrapbooking. Mas tenho de tomar um espaço de alegria para tratar de revolta, pois esse sentimento está tomando conta da minha vida, cada vez que saio de casa para trabalhar, sento em frente ao meu computador para navegar na internet ou assisto a um telejornal. Quando, hoje, abri a página do Yahoo, deparei-me com a seguinte manchete:

Professora do RN critica educação no estado e vira “heroína” nas redes sociais

       Como sou professora de Geografia da rede pública municipal do Rio de Janeiro, logo me interessei. Após assistir a contundente fala da colega Amanda Gurgel, analisei novamente a manchete e fui tomada por imensa indignação. "Professora do RN critica"? Como assim? Ela não fez nenhuma crítica, simplesmente apontou algumas das inúmeras injustiças sofridas pelos professores em sala de aula nesse país. Tudo que ela disse são fatos facilmente confirmados, é só perguntar a qualquer professor ou fazer uma visita de pelo menos um turno a qualquer sala de aula de qualquer escola pública brasileira. É só pedir para olhar o contra-cheque de qualquer professor! É triste dizer, mas existem salários piores do que os praticado no Rio Grande do Norte.

       Outro ponto da manchete que me indignou foi o "vira "heroína" nas redes sociais". Para começar, a rotina de trabalho da Amanda já faz dela uma heroína; ela não deveria ser reconhecida com tal apenas nas redes sociais, mas em todas as mídias, em todos os meios de comunicação. Seu relato, tristemente fiel à realidade do tratamento que os professores recebem nesse país, deveria ser estampado pelas ruas, nas manchetes de todos os jornais, disseminado por todos os sites pois, depois que a poeira baixar, é possível que ela sofra retaliação por parte dos que fazem de questão de manter a situação periclitante da educação nesse país. Continuando a analisar essa parte do enunciado da notícia, a palavra heroína ser colocada entre aspas , juntamente com as outras considerações que fiz, coroa a total falta de respeito com a qual o professor precisa lidar diariamente. Ninguém questiona quando o jornalista Pedro Bial dirige-se aos participantes do BBB como heróis, sem aspas. Mas debocham do heroísmo da professora Amanda através das aspas. 

       Pois é! Disse no início que me revolto quando assisto aos telejornais, pois não poderia crescer em mim sentimento diferente ao assistir o , agora sim, aspas no lugar certo, "especialista em educação" Gustavo Ioschpe na série de péssimas reportagens do Jornal Nacional sobre educação. Refiro-me a ele com o uso das aspas pois nunca vi tantas falácias saírem da boca de um pseudo-especialista que nunca esteve dentro de uma sala de aula de uma escola pública, como professor, para lidar diretamente com as mazelas sobre as quais ele apenas teoriza. Refiro-me às reportagens nesses termos pois a própria escolha do especialista já foi infeliz, o sorteio feito entre meia dúzia de municipios previamente apontados e cuidadosamente selecionados é teatral e as considerações feitas durante as visitas as escolas são dispensáveis, irreais e irrelevantes. As curvas feitas pelos discursos do "especialista" e do jornalista, para culparem o professor e a administração escolar e não atribuírem os chicotes aos verdadeiros carrascos são escrachadas. 

       Sinceramente, sinto-me triste em fazer parte de uma classe de trabalhadores tão desprovida de meios, respeito e direitos, e repleta de chagas. Quando olho o panorama da educação no Brasil, analisando o passado, o presente e, a partir daí, inferindo o futuro, choro. São pais de alunos que não assumem suas responsabilidades; alunos desinteressados, que tratam o ambiente escolar como um evento social, na acepção mais frívola do termo; governos que querem jogar sobro os muro das escolas e os ombros dos profissionais que lá trabalham atribuições familiares e governamentais...tantas questões e tão pouca vontade política para resolvê-las.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Caixa com mini-álbum revestidos com tecido

       Havia esquecido de postar esse trabalho que aprendi a fazer com a Cláudia Madruga, numa aula na Scrap by Ana, em Niterói. 
É uma caixa linda, confeccionada sob medida em papelão Paraná e revestida em tecido 100% algodão e papel para scrap. O mini que ela comporta possui as mesmas características, além de contar com a encadernação em costura japonesa. Um luxo só!





Essa foi a primeira que fiz.
Essa foi feita sob encomenda.